sábado, 20 de dezembro de 2008

Sevilla

Chegamos no fim da tarde, sem hostel, não tínhamos reservado. Então fomos ao hostel que gostamos da internet, tentar, enfim não custava nada, quando chegamos no endereço, era uma praça, em obras, com uma obra gigante , parecendo as do César Maia, nossa que horror, fiquei apavorada, já estávamos caminhando a uma meia hora da estação de ônibus, tínhamos viajado 8hs desde Madrid, mas aí descobrimos que não era exatamente ali, chegamos ao Hostel, e realmente não tinha vaga, confesso que fiquei um pouco mau humorada, mas vai lá, sabia dos riscos, lá nos indicaram um hostal, fomos até lá, não era muito longe, chegamos e tinha quarto. Ufa! Um quarto espaçoso, com banheiro privativo, duas camas, lençol limpinho, e melhor, por 40 euros os dois dias eu e a Ana Paula, uma pechincha, nesta hora relaxei, e lembrei que Deus existia! Tomamos um banho e saímos para comer algo e dar um rolê, conhecer a cidade, comemos em um bar que havíamos visto no caminho que parecia tradicional, nossa foi ótimo, Pulpo a la gallega, cogollos!!! Ai que saudades estava de cogollos!! Foi ótimo.

Reestabelecidas saimos pela noite ver a nova cidade, nossa, que cidade magnífica! Chegamos andando no centro antigo, uma avenida larga, só pedestres e um trem ultra moderno, naquela cena, que se misturava à história daquela cidade, desde as épocas, romana, visigoda, moura, idade média, passando pelo renascimento e barroco. É verdadeiramente uma loucura aos olhos, que rebate o coração, é mágico, e dá vontade de ficar. Encontramos um bar cheio de jovens, muitos mesmo, ficamos curiosas e entramos para ver, tudo a um euro, qualquer coisa, tapas, cerveja, tudo!


Havia uma exposição de flamenco, fotos fantásticas espalhadas pela avenida, ficamos realmente surpresas.


Voltamos para o Hostal, esfuziantes, felizes, contagiadas pela alegria daquela viagem que passamos o ano planejando, falávamos como duas matracas, as impressões de cada uma, nos abraçávamos, riamos, que delícia!



No dia seguinte acordamos cedo, fomos tomar café da manhã e comemos churros quentinhos, fomos andar pela cidade de dia, o mesmo cenário que a noite parecia não se superar, de dia era ainda mais lindo, nos perdemos pelas ruas que davam voltas, fomos fazer compras, andamos, andamos, andamos, quer dizer, saltitamos, saltitamos, saltitamos.



Quando chegamos em frente ao muro medieval do Real Alcázar de Sevilla, não tínhamos idéia do que iríamos encontrar, entramos, e a cada instante ficávamos mais emocionadas, como este palácio sempre serviu para moradia de reis de todas as épocas até hoje, ele corresponde precisamente as construções, destruições e sucessivas recuperações de um edificação magnânima, equilibrada, surpreendente.


3 comentários:

Massoterapeuta disse...

BOA NOITE
GOSTARIA DE DEIXAR MEU CONTENTAMENTO POR ESSE BLOG.
PRIMEIRO PERDOE A INVASÃO. MAS AMO COISAS E SITUAÇÃOES DE FAMILIA.
E AMO RECEITAS.
ADORARIA TER CONHECIDO A VOZINHA. PESSOAS SABIAS AS DE MAIS IDADE.
EU TENHO DISTANCIA DA MINHA FAMILIA AGORA, MAS ME LEMBRO DOS FINS DE ANO NA CASA DE MINHA AVÓ.
DESEJO QUE SUA FAMILIA SEJA
RICAMENTE ABENÇOADA POR JESUS.

Lelena disse...

Obrigada por seu comentário, não existe invasão alguma, se escrevo aqui espero receber comentários como o seu, que são raros e preciosos!

MDAGENDA2011 disse...

Olá,
Tenho uma proposta para você, podemos conversar?
lialoja@ig.com.br
bjo